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Um meio ambiente equilibrado garante o direito aos recursos naturais e aos serviços prestados pelo meio ambiente. Ambientes sustentáveis proporcionam qualidade de vida, saúde e bem-estar, enquanto preservam e respeitam a biodiversidade.

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1. Regulamentação do Plano Diretor! Queremos um plano diretor que saia do papel e seja efetivo na proteção e garantia do direito ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado. Precisamos que a política ambiental vá além das palavras e se concretize em ações reais de preservação e sustentabilidade para o município.


2. Água é vida: preservar nossas águas! Proteger nossos mananciais é garantir a vida. Queremos expandir programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e Produtores de Água, incentivando a preservação das fontes hídricas e assegurando nosso futuro.


3. Soberania alimentar: Juiz de Fora possui aproximadamente 60% de seu território destinado para agropecuária e apenas 0,3% do PIB captado deste setor. Desperdiçamos terras e oportunidades de geração de renda. Essas áreas devem servir à agricultura familiar, promovendo alimentos saudáveis, conservação e
regulação do ecossistema local e impulsionando a economia local.


4. Quem Planta Colhe: incentivar a realização de pilotos e fortalecer projetos já existentes com foco na implementação de hortas (alimentos e ervas medicinais) e agroflorestas urbanas, revitalizando ambientes e áreas/lotes urbanos “abandonados” e subutilizados que atualmente são utilizados para acúmulo de lixo e
consequentemente abrigo e proliferação de vetores de doenças, sensibilizando as comunidades para o cuidado com seus espaços de vivência e moradia, como o projeto da Horta Solidária que promovemos no Caiçaras.

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5. Escolas Verdes: propor a possibilidade de compensações ambientais de intervenções de pequeno porte para projetos sustentáveis desenvolvidos em escolas.


6. Implementação do Plano Municipal de Conservação e Restauração da Mata Atlântica (PMMA): o diagnóstico foi realizado com convênio com a Universidade Federal de Juiz de Fora e até o momento não foi finalizado e
implementado. O plano é o principal instrumento de gestão e governança para os municípios que se situam em áreas de Mata Atlântica. O PMMA permitirá a integração do Plano Diretor Municipal e a proteção de nossa biodiversidade.


7. Criação de Unidades de Conservação: no Vilarejo do Pires, novas espécies foram recentemente descobertas pela nossa ciência e estão criticamente ameaçadas. Elas são encontradas em áreas rurais de afloramento de quartzo, com potencial para o eco e cicloturismo, sendo potenciais de modelos de renda de forma sustentável para a região.


8. Programa de incentivo e fomento à criação de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) no município, com foco no fomento de renda através do turismo rural e do cicloturismo, bem como trazendo a possibilidade de criação de corredores florestais com as Unidades de Conservação existentes e áreas prioritárias para conservação e restauração.


9. Plano de arborização urbana: queremos incentivar a elaboração de um plano de arborização, possibilitando mapear a vegetação urbana e trazer inovações e a implantação de métodos ecológicos de cultivo, com utilização de adubo orgânico e sem dependência de insumos químicos, verificar as áreas mais carentes para implementação de novos plantios, visando redução do calor, ornamentação, beleza e melhoria na qualidade de vida para comunidades.


10. Incentivo ao uso de espécies nativas: diversos projetos de lei pelo país proíbem, indicam corte de espécies exóticas como a Spathodea campanulata (espatódea), no entanto é fundamental o Plano de Arborização para sugerir adequada substituição e o incentivo de produção nos viveiros municipais e usos de
espécies nativas da flora, tanto para ornamentação quanto para restauração.

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11. Mudanças climáticas: a Lei no 14.556/2023, de nossa autoria, estabeleceu o estado de emergência climática no município. Juiz de Fora, segundo o estudo do CEMADEM (2023) encontra-se na 26 cidade mais vulnerável a ação das mudanças climáticas no país, tornando-se urgente a elaboração do Plano de Emergências Climáticas municipal.


12. Programa de prevenção a incêndios criminosos florestais: após o fatídico “Dia do Fogo” vivenciado no mês de agosto de 2024, as cidades precisam se preparar para os incêndios criminosos agravados pelos efeitos das mudanças climáticas como a possibilidade de invernos mais quentes e secos como o que presenciamos. Se torna fundamental um plano de prevenção, monitoramento remoto das áreas de grande incidência e risco como o Monumento Natural Municipal do Morro do Cristo, fiscalização e criação de uma brigada florestal voluntária para auxílio no combate, rescaldo e fiscalização.


13. Cidades Verdes Resilientes: criação de um Grupo Técnico para propor ideias de pilotos e projetos nessa temática, bem como se soma a importância da elaboração e implementação dos planos ambientais municipais como PMMA, Plano de Arborização Urbana e de Mudanças Climáticas para essa temática.


14. Fortalecimento da capacidade de gestão e Governança ambiental: independência da Secretaria de Meio Ambiente da Secretaria de Atividades Urbanas, trazendo mais autonomia ao debate frente à aprovação de projetos. Contratação de mão de obra técnica e qualificada para avanço nos Planos Setoriais e legislações pertinentes. 


15. Educação Ambiental: inclusão da Educação Ambiental no ensino de base, fundamental e médio das escolas municipais, iniciando a transição agroecológica nesses espaços por meio de jardinagem ecológica e nativa, jardins sensoriais, instalação de hortas agroecológicas escolares, compostagem e biodigestão, promovendo métodos pedagógicos mais dinâmicos e próximos à natureza. Construímos o projeto do Plantio Solidário na Escola Municipal Augusto Gotardelo e queremos ampliar iniciativas como essa que permitam a educação ambiental na prática!

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16. Resíduo não é lixo, e lixo nem existe! Devemos fortalecer a criação e dar fomento para iniciativas relativas à compostagem, biodigestão e reciclagem, como pequenas e médias empresas, cooperativas e associações, reduzindo drasticamente as emissões de gases do efeito estufa em nossa cidade, além da geração de renda e empregos para a população.


17. Divulgação dos bairros e dias que apresentam coleta seletiva com participação das associações de catadores. Regulamentação da coleta seletiva nos condomínios municipais. Incentivo à implementação de estrutura suspensa ou fechada para o descarte dos resíduos a serem recolhidos nas ruas, evitando que com as chuvas e possíveis enchentes os resíduos sejam carreados inadequadamente aos rios e córregos.


18. Revisar e aprimorar a Lei 14.402 - de 27 de abril de 2022, visando uma maior aplicabilidade, tornando atraente tanto para o emissor, quanto ao recebedor dos resíduos orgânicos, o investimento no setor da compostagem e biodigestão.


19. Fortalecendo a compostagem produzimos riqueza! Sim, o composto orgânico proveniente do processo de compostagem, é riquíssimo em nutrientes, bactérias e fungos benéficos para o solo e para as plantas. Todos os anos são desperdiçados mais de 6 mil toneladas de resíduos orgânicos vindos das podas, capinas e roçadas urbanas. Toda essa quantidade tem um potencial de geração de mais de 3 mil toneladas de adubo orgânico sólido e milhares de litros de biofertilizante líquido ao ano! Devemos valorizar o produtor desse fertilizante, oferecendo parcerias conjuntas com a EMATER, MAPA, SEAPA, EMBRAPA, dentre outros órgãos públicos, além de dar visibilidade da importância desse tipo de trabalho. Cidade resiliente, não necessita de insumos químicos, produz seu próprio fertilizante e, consequentemente, comida boa de verdade!


20. IPTU Verde: precisamos adequar a Lei vigente no município, que não é acessível para a população conseguir o desconto, propondo novas métricas para o cumprimento e ampliação do debate acerca da sustentabilidade nas moradias e construções.

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21. Workshop Ambiental: queremos promover debates de temas como o ecossocialismo e racismo ambiental, bem como construção coletiva e popular de projetos, buscando realizar encontros entre coletivos e grupos já existentes em conexão com população e projetos idealizados, mapeando áreas sensíveis às
mudanças climáticas e ideias para nortear o projeto Cidades Verdes Resilientes.

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